Hoje
Trago nas costas frias as marcas do passado,
Os pequenos avanços, grandes passos,
Vida, morte e felicidade.
Hoje
As lembranças espremem lágrimas
De todo o sofrimento, toda a lástima
De aguentar o mal enquanto fazia o meu melhor
Hoje
A vida parece mais nítida
Partiu aquela solidão raquítica
Que tomava conta de tudo
Hoje
Busco na vida razões para sofrer
Sob o risco de viver
E não ter tudo de volta
Hoje
Caminho por uma estrada sem fim
Estou num que se tornou afim
À candidez e ao calafrio da morte
E ainda sinto o peso das minhas palavras.
Um espaço para os contos perdidos e a poesia encontrada de This Gomez
domingo, 9 de setembro de 2012
[Poema] Por que acredito
Acredito e sigo
Depois do chuvisco ou da nevasca
Porque as flores vão ressurgir
E depois da noite escura
Vêm os raios clarear.
E os pródigos voltarão
Para mostrar onde não errar
E mesmo que chovam trovões
A oração sussurrada, na calada da noite,
Será atendida
E cada coração no todo
Ouve tudo que se diz dele
E sempre haverá aquele sorriso torto
Que faz chorar
E a nova vida trará mais um sorriso
Ao farfalhar de folhas secas
E à visão do céu úmido.
Isto é por que existo,
Por que acredito
E sigo adiante.
Depois do chuvisco ou da nevasca
Porque as flores vão ressurgir
E depois da noite escura
Vêm os raios clarear.
E os pródigos voltarão
Para mostrar onde não errar
E mesmo que chovam trovões
A oração sussurrada, na calada da noite,
Será atendida
E cada coração no todo
Ouve tudo que se diz dele
E sempre haverá aquele sorriso torto
Que faz chorar
E a nova vida trará mais um sorriso
Ao farfalhar de folhas secas
E à visão do céu úmido.
Isto é por que existo,
Por que acredito
E sigo adiante.
[Poema] Em Tempo
Em tempo se vê a face real de um homem
Não as marcas no rosto, mas as rugas da alma
Males que envelhecem por dentro
Nada como o tempo
Um dia após outro, uma noite no meio
Um belo copo d’água natural
Que não engana - diferentemente dos homens
De belas frases, sorriso bonito,
Bela moldura, que esconde os cupins do espírito
Em tempo nos descobrimos
Cobrimos o bem e o mal
E o que vale a pena lembrar
Ah! Bons tempos...
Quando o tempo só separava dia e noite
O tempo para se perdoar
Para fazer a dor passar
Rever os erros e recomeçar
Meus pais diziam: Tempos melhores virão!
E mudanças podem ser boas.
Uns dizem que tempo é dinheiro,
Tão valioso ele é.
Talvez não o perceba uma criança que acaba de chegar,
Mas pergunte àquele paciente terminal.
Há muito, pouco Tempo significa progresso
“50 anos em 5”
Tempo de conexão, de viagem, de produção, de trabalho.
É tema de canções, filmes, livros e séries
Time after Time
Não as marcas no rosto, mas as rugas da alma
Males que envelhecem por dentro
Nada como o tempo
Um dia após outro, uma noite no meio
Um belo copo d’água natural
Que não engana - diferentemente dos homens
De belas frases, sorriso bonito,
Bela moldura, que esconde os cupins do espírito
Em tempo nos descobrimos
Cobrimos o bem e o mal
E o que vale a pena lembrar
Ah! Bons tempos...
Quando o tempo só separava dia e noite
O tempo para se perdoar
Para fazer a dor passar
Rever os erros e recomeçar
Meus pais diziam: Tempos melhores virão!
E mudanças podem ser boas.
Uns dizem que tempo é dinheiro,
Tão valioso ele é.
Talvez não o perceba uma criança que acaba de chegar,
Mas pergunte àquele paciente terminal.
Há muito, pouco Tempo significa progresso
“50 anos em 5”
Tempo de conexão, de viagem, de produção, de trabalho.
É tema de canções, filmes, livros e séries
Time after Time
É Tempo de Matar
O Tempo e o Vento
Queria que ele voltasse
Só em dados momentos.
É melhor que siga seu curso ininterrupto
Sem que um só parafuso
Desparafuse-o todo.
Queria que ele voltasse
Só em dados momentos.
É melhor que siga seu curso ininterrupto
Sem que um só parafuso
Desparafuse-o todo.
[Poema] Fênix
Vi o vento sacudir a velha árvore
Fazendo cair as folhas mortas
E depois arrebatá-las para longe dali.
Vi luzes sendo apagadas,
Tendo iluminado ambiente mais morto que cova
E serem reduzidas a pó.
Saltaram minhas dores arraigadas
Mesmo a morte, a morte evita
E elas partiram fingindo-se doces.
Vi sumirem as minhas cores,
Vi a escuridão que me cercava,
Contemplei o cinza da solidão que me derrubou.
Vi meus amores ruírem, desfeitos,
Como tricô inacabado, quando se puxa um fio,
E minha vontade desistir dentro do peito.
E quando já nada restava de mim,
Vi novas folhas nascerem na velha árvore,
Vi raios quentes brotarem da luz,
Senti que as dores eram inúteis.
Feliz, admiti que até no cinza há par de cores,
Senti novas esperanças nascerem
No peito que eu julgava derrotado.
Tudo porque aprendi a fechar os olhos,
Obstruir os ouvidos,
Calar minha voz.
Senti que sentiria falta de mim
E que nada neste mundo paga um coração feliz,
Uma alma cantante,
Um pensamento livre.
Como fênix, não me destruí:
Repaginei.
Assim, não fugi dos meus erros:
Consertei.
E não hei de cometê-los outra vez.
Sou quem sou,
Quem fui e serei,
Sendo apenas eu e meus botões reciclados,
Antes, cinzentos e tristes,
Hoje, roxo berrante com estrelas amarelas!
Sou mais que folhas mortas arrebatadas
Mais que luzes apagadas
Que dores arraigadas
E um tricô desfeito.
E quando posso reconhecer, posso transformar
Renovar, renascer, revolver, refazer!
Como fênix, que não desaparece,
Mas adormece com a alma tranquila,
Sabendo que, hora ou outra,
Estará de volta, bela e refulgente,
Brilhando sobre outras árvores,
Debaixo do mesmo sol
Novas dores, novas cinzas, novos corações
Naquele que renova todas as coisas.
Fazendo cair as folhas mortas
E depois arrebatá-las para longe dali.
Vi luzes sendo apagadas,
Tendo iluminado ambiente mais morto que cova
E serem reduzidas a pó.
Saltaram minhas dores arraigadas
Mesmo a morte, a morte evita
E elas partiram fingindo-se doces.
Vi sumirem as minhas cores,
Vi a escuridão que me cercava,
Contemplei o cinza da solidão que me derrubou.
Vi meus amores ruírem, desfeitos,
Como tricô inacabado, quando se puxa um fio,
E minha vontade desistir dentro do peito.
E quando já nada restava de mim,
Vi novas folhas nascerem na velha árvore,
Vi raios quentes brotarem da luz,
Senti que as dores eram inúteis.
Feliz, admiti que até no cinza há par de cores,
Senti novas esperanças nascerem
No peito que eu julgava derrotado.
Tudo porque aprendi a fechar os olhos,
Obstruir os ouvidos,
Calar minha voz.
Senti que sentiria falta de mim
E que nada neste mundo paga um coração feliz,
Uma alma cantante,
Um pensamento livre.
Como fênix, não me destruí:
Repaginei.
Assim, não fugi dos meus erros:
Consertei.
E não hei de cometê-los outra vez.
Sou quem sou,
Quem fui e serei,
Sendo apenas eu e meus botões reciclados,
Antes, cinzentos e tristes,
Hoje, roxo berrante com estrelas amarelas!
Sou mais que folhas mortas arrebatadas
Mais que luzes apagadas
Que dores arraigadas
E um tricô desfeito.
E quando posso reconhecer, posso transformar
Renovar, renascer, revolver, refazer!
Como fênix, que não desaparece,
Mas adormece com a alma tranquila,
Sabendo que, hora ou outra,
Estará de volta, bela e refulgente,
Brilhando sobre outras árvores,
Debaixo do mesmo sol
Novas dores, novas cinzas, novos corações
Naquele que renova todas as coisas.
[Poema] Teu Ninho
Diz que sou teu passarinho
De quem bem tu vais cuidar
Aqueço-me em teu ninho
Onde me quero aconchegar
Sou louca por teu carinho
Por teu amor a me libertar
Que mais e mais me prende
Ao me permitir voar
Em levas e longas viagens
A saudade me fez retornar
Até a leve brisa do mar
Só me leva pra você
Não te preocupas se o dia vier
E houver um espaço a ocupar
Se algo é certo, é que volto
O que há de bom no afastar?
Se algo me faz querer voltar
É deitar nos teus braços
E, por eras, esquecer de viajar.
Na força de mil abraços,
No coração, o descompasso,
No beijo, o poder de voar.
[Poema] Soneto sem Eira
Do fim de um oceano,
Um confuso entre nervos e calmo
Emerge, trazendo no semblante, pálida,
A dor causada pelo desengano.
Descobriu entre luz e espádua
Sua insignificância perante Deus
Que tudo pode e, aos filhos seus,
Deu obra plena e inacabada.
Inteligência, de que tanto se vangloriam
Meros homens, sedentos de tanto
Mal sabem como se prejudicam
Pelo poder, a verdade negligenciam
Matam irmãos por um dinheiro insano
E a decência, por burrice, repudiam.
Um confuso entre nervos e calmo
Emerge, trazendo no semblante, pálida,
A dor causada pelo desengano.
Descobriu entre luz e espádua
Sua insignificância perante Deus
Que tudo pode e, aos filhos seus,
Deu obra plena e inacabada.
Inteligência, de que tanto se vangloriam
Meros homens, sedentos de tanto
Mal sabem como se prejudicam
Pelo poder, a verdade negligenciam
Matam irmãos por um dinheiro insano
E a decência, por burrice, repudiam.
COMENTÁRIOS ANTERIORES
Celly Monteiroqua mar 30, 09:39:00 PM
Wau, olha só This de Camões! Está perfeito this!!!!!
[Poema] Dedo de Deus
Então, que se cumpra a Tua vontade,
Porque somos dedos no Teu corpo.
A vida é o segundo e o agora já é tarde.
O eclipse ofusca a lua.
Um ataque eclipsa a vida.
O galo canta a sua hora
Mesmo criado para cantar o sol
Quero sobrevoar campo e mar
No balão azul, o vento e as flores do campo
Lembrar que temos vida nos problemas.
Sentir que viver é isso
Ver o tempo passar
Sorrir e chorar
Ver e sentir
Sem perder os detalhes
No uso e abuso das palavras,
Busco sentido para o que há em mim
Quebro cabeça e galho, nesse jogo de velhas
Títeres, fantoches, armas de guerra.
No mundo sem nexo, eira ou porteira
Onde criança mata criança com a arma que achou em casa,
E correnteza leva quem não quis sair naquele dia,
E maremoto engole uma terra inteira...
Mas que se cumpra Tua vontade,
Não dos meros dedos, simplórios
(Nem sempre inocentes)
Que habitam o corpo de Deus.
[Poema] Quase Invisível
Poucas coisas são deliciosas
Como o banho na chuva
Cirandar com os amigos debaixo do toró
Beijar e abraçar quem a gente ama
Passar horas sem conta com amigos
Dormir o que corpo e mente precisam
Um banho relaxante
Comer o que se tem vontade
Ouvir o que se quer ouvir, de quem se quer ouvir
Palavras doces
A voz de quem te acalma
A voz da sua mãe
Rever família e amigos antigos
Ler um livro com um surpreendente final feliz
Cantar e dançar até não aguentar mais
Gritar “te amo”
Correr na praia ou no campo
Visitar lugares deslumbrantes
Sentir paz
Sentir-se amado
E candura ao redor
Ver sorriso de amigo
Ouvir risada de bebêDormir com a chuva
Acordar com os passarinhos
O perfume daquela flor
E o de terra molhada
O cheiro bom da comida de mãe
Em meio ao turbilhão, sentir que tudo vai dar certo
Saber que fez o melhor que podia
Estar cercado das pessoas que ama
Ouvir as palavras de que precisava
Poucas coisas são boas como as mais simples,
Que a gente deixa passar.
A hora de ser feliz está nas entrelinhas
E a chance vem todo dia,
Nos detalhes.
Como o banho na chuva
Cirandar com os amigos debaixo do toró
Beijar e abraçar quem a gente ama
Passar horas sem conta com amigos
Dormir o que corpo e mente precisam
Um banho relaxante
Comer o que se tem vontade
Ouvir o que se quer ouvir, de quem se quer ouvir
Palavras doces
A voz de quem te acalma
A voz da sua mãe
Rever família e amigos antigos
Ler um livro com um surpreendente final feliz
Cantar e dançar até não aguentar mais
Gritar “te amo”
Correr na praia ou no campo
Visitar lugares deslumbrantes
Sentir paz
Sentir-se amado
E candura ao redor
Ver sorriso de amigo
Ouvir risada de bebêDormir com a chuva
Acordar com os passarinhos
O perfume daquela flor
E o de terra molhada
O cheiro bom da comida de mãe
Em meio ao turbilhão, sentir que tudo vai dar certo
Saber que fez o melhor que podia
Estar cercado das pessoas que ama
Ouvir as palavras de que precisava
Poucas coisas são boas como as mais simples,
Que a gente deixa passar.
A hora de ser feliz está nas entrelinhas
E a chance vem todo dia,
Nos detalhes.
COMENTÁRIOS ANTERIORES
Pois é! Coisas maravilhosas que passam despercebidas! Um grande abraço This!
www.laerte-lopes.blogspot.com
www.laerte-lopes.blogspot.com
[Poema] Remorso
Possível fosse no tempo voltar
Nossa separação, não permitiria
Terrível dia, traído o luar
Corações à revelia,
Dilacerados corações
Em mágoas eternas, jamais esquecidas.
Bem que tentei mudar,
A dor me seguiu, eu não quis voltar
Não me ressenti, porém
Não guardei real mágoa no coração
No terrível dia, traído o luar
Quando se deu a separação.
Em nossas idas e vindas,
Só lamentamos o caminho não trilhado
O abandonado, renegado
Perdido em esperanças perdidas
E em novas dores comedidas
E no inalcançável ontem,
Que já não pode ser remediado.
Nossa separação, não permitiria
Terrível dia, traído o luar
Corações à revelia,
Dilacerados corações
Em mágoas eternas, jamais esquecidas.
Bem que tentei mudar,
A dor me seguiu, eu não quis voltar
Não me ressenti, porém
Não guardei real mágoa no coração
No terrível dia, traído o luar
Quando se deu a separação.
Em nossas idas e vindas,
Só lamentamos o caminho não trilhado
O abandonado, renegado
Perdido em esperanças perdidas
E em novas dores comedidas
E no inalcançável ontem,
Que já não pode ser remediado.
COMENTÁRIOS ANTERIORES
Oi flor, que poesia mais linda!
Já virei sua fã!
Bjs
Já virei sua fã!
Bjs
[Poema] Vale
Posso não concordar com todos os seus temores
Às vezes entramos em choque
Mas ver aquele sorriso no rosto da minha mãe
Ouvir que é feliz por nos ter como filhos
Faz valer a pena.
Brigar com ela é pior que ser nocauteada
São gerações diferentes
Irrita, às vezes, tanta proteção
Mas quando a avó me cobre com uma coberta
Quando durmo, faz valer a pena.
Sempre deixo de ver coisas legais na tevê
Porque ele não perde um jogo de futebol
Mas sentir a força que meu pai passa
Quando estou triste ou fraca
Faz valer.
Houve dias de arrancar cabelos uns dos outros
Gritamos até o que não devia ser dito
Mas quando meus manos e eu brincamos
Sorrimos, choramos juntos
E vê-los dormindo, ali quietinhos,
Faz valer a pena.
Podemos ter-nos magoado com palavras amargas
Ou brigado por um segredo contado, outro revelado
Mas passar o tempo com meus amigos
Falando de coisas simples, cantando, gargalhando
Faz valer a pena até demais!
Porque são meus anjos na Terra.
Se tudo tem dois lados,
Se os laços que nos unem são mais fortes que nós,
Como se pode cansar da vida?
Há pessoas tão maravilhosas olhando por mim
E eu também tenho por quem olhar
Enquanto estou, vou fazendo desse o meu lugar
Tudo passa, todo mal deve ir
E nós devemos ficar
Não sendo o passageiro, mas a paisagem
Semeando flores e colhendo amor
Tomando banho na chuva e lavando a alma
Deixando um sol se pôr, estreando novas esperanças
Para cada dia de vida, tudo novo! Vida nova!
Se o passado foi doce, é bom lembrar;
Se triste, é melhor acordar.
Nada se faz quanto ao passado, que foi,
Mas quanto ao futuro.
Quando queremos felicidade,
Não é em vinte anos, mas agora mesmo
Umas pessoas precisam de uma dose de luz
Não importa o que tenham,
Mas o que são a oferecer.
Porque, se pararmos para refletir, ficará claro
Que se todos desaparecermos, o mundo continuará girando
O mesmo universo,
Quase todos os astros
E novas estrelas.
Ainda assim, vale a pena ter passado.
Às vezes entramos em choque
Mas ver aquele sorriso no rosto da minha mãe
Ouvir que é feliz por nos ter como filhos
Faz valer a pena.
Brigar com ela é pior que ser nocauteada
São gerações diferentes
Irrita, às vezes, tanta proteção
Mas quando a avó me cobre com uma coberta
Quando durmo, faz valer a pena.
Sempre deixo de ver coisas legais na tevê
Porque ele não perde um jogo de futebol
Mas sentir a força que meu pai passa
Quando estou triste ou fraca
Faz valer.
Houve dias de arrancar cabelos uns dos outros
Gritamos até o que não devia ser dito
Mas quando meus manos e eu brincamos
Sorrimos, choramos juntos
E vê-los dormindo, ali quietinhos,
Faz valer a pena.
Podemos ter-nos magoado com palavras amargas
Ou brigado por um segredo contado, outro revelado
Mas passar o tempo com meus amigos
Falando de coisas simples, cantando, gargalhando
Faz valer a pena até demais!
Porque são meus anjos na Terra.
Se tudo tem dois lados,
Se os laços que nos unem são mais fortes que nós,
Como se pode cansar da vida?
Há pessoas tão maravilhosas olhando por mim
E eu também tenho por quem olhar
Enquanto estou, vou fazendo desse o meu lugar
Tudo passa, todo mal deve ir
E nós devemos ficar
Não sendo o passageiro, mas a paisagem
Semeando flores e colhendo amor
Tomando banho na chuva e lavando a alma
Deixando um sol se pôr, estreando novas esperanças
Para cada dia de vida, tudo novo! Vida nova!
Se o passado foi doce, é bom lembrar;
Se triste, é melhor acordar.
Nada se faz quanto ao passado, que foi,
Mas quanto ao futuro.
Quando queremos felicidade,
Não é em vinte anos, mas agora mesmo
Umas pessoas precisam de uma dose de luz
Não importa o que tenham,
Mas o que são a oferecer.
Porque, se pararmos para refletir, ficará claro
Que se todos desaparecermos, o mundo continuará girando
O mesmo universo,
Quase todos os astros
E novas estrelas.
Ainda assim, vale a pena ter passado.
COMENTÁRIOS ANTERIORES
Ei This,
Lindo poema, façamos valer a pena.
Ahh sou top comentárista ne? legal ^^
P.S: Sobre o Alguém como vc, uma capa linda faz toda a diferença mesmo.
bjo
Lindo poema, façamos valer a pena.
Ahh sou top comentárista ne? legal ^^
P.S: Sobre o Alguém como vc, uma capa linda faz toda a diferença mesmo.
bjo
[Poema] Breve observação do céu
Quisera eu ter nascido passarinho
Viver mais amores, ser poupada das dores
De ver homem matar mulher e criança
Ou ver o desabrochar de Hiroshima
Ou ver o Apartheid apartar.
Quisera eu ter nascido passarinho
O bravio desbravar, o céu cruzar aos quatro ventos
Voando sem rumo, sem medo de errar
Enchendo o peito do que só os livres entendem
E, no azul que mergulha em meus olhos, mergulhar.
Quisera eu ter nascido passarinho
Levar meu canto a todo lugar
Sentir que entre céu e terra, o lar é onde a vista alcança
Bradar meu amor em qualquer circunstância,
Sem o peso dos grilhões, saltar, revoar
Mas vejam que crueldade
Homens também matam passarinhos
E, como se tivessem o direito,
Encurralam passarinhos,
Encarceram-nos como brinquedos em formação
E pássaro tem que partir, que o mundo é dele,
A César, o que é de Roma, porque Roma é dele,
Mas os viajantes são do acaso:
Do hoje aqui, amanhã, acolá,
Indo e vindo, tendo o infinito por lar
Sem medo de errar o caminho.
Viver mais amores, ser poupada das dores
De ver homem matar mulher e criança
Ou ver o desabrochar de Hiroshima
Ou ver o Apartheid apartar.
Quisera eu ter nascido passarinho
O bravio desbravar, o céu cruzar aos quatro ventos
Voando sem rumo, sem medo de errar
Enchendo o peito do que só os livres entendem
E, no azul que mergulha em meus olhos, mergulhar.
Quisera eu ter nascido passarinho
Levar meu canto a todo lugar
Sentir que entre céu e terra, o lar é onde a vista alcança
Bradar meu amor em qualquer circunstância,
Sem o peso dos grilhões, saltar, revoar
Mas vejam que crueldade
Homens também matam passarinhos
E, como se tivessem o direito,
Encurralam passarinhos,
Encarceram-nos como brinquedos em formação
E pássaro tem que partir, que o mundo é dele,
A César, o que é de Roma, porque Roma é dele,
Mas os viajantes são do acaso:
Do hoje aqui, amanhã, acolá,
Indo e vindo, tendo o infinito por lar
Sem medo de errar o caminho.
COMENTÁRIOS ANTERIORES
Prabéns Thisinha, ótimo poema, quem dera eu ser um passarinho também, só não queria viver preso numa gaiola, prisão perpétua! Deus me livre! Muito bom mesmo, gostei demais, até a próxima!
Laerte Lopes
www.laerte-lopes.blogspot.com
Laerte Lopes
www.laerte-lopes.blogspot.com
[Poema] Canção Refletindo a Pátria
Minha terra tem Palmeiras
Abandonado por Scolari.
As aves, aqui caçadas,
São vendidas no mangaio, a quatro reais.
Minha terra tem apagão,
Tem laranjada, pizza,
Escândalos galináceos
E palavras mal digeridas.
Nossas flores são mais belas,
Inclusive as enxertadas,
Nossos frutos são mais gostosos,
Transgênicos e agrotóxicos.
Minha terra tem o céu mais lindo
Sobre as nuvens infestadas,
tem o mar mais procurado
E redes de arrasto.
Minha terra tem mais estrangeiros,
Anarquistas de terno anil,
Cuecas de seda, Armanis
Pagos com o bolso do Brasil.
*A Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, já recebeu muitas formas em homenagens, algumas paródias. Também decidi pôr a mão na massa, lá pelos meus 16 anos!
Abandonado por Scolari.
As aves, aqui caçadas,
São vendidas no mangaio, a quatro reais.
Minha terra tem apagão,
Tem laranjada, pizza,
Escândalos galináceos
E palavras mal digeridas.
Nossas flores são mais belas,
Inclusive as enxertadas,
Nossos frutos são mais gostosos,
Transgênicos e agrotóxicos.
Minha terra tem o céu mais lindo
Sobre as nuvens infestadas,
tem o mar mais procurado
E redes de arrasto.
Minha terra tem mais estrangeiros,
Anarquistas de terno anil,
Cuecas de seda, Armanis
Pagos com o bolso do Brasil.
*A Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, já recebeu muitas formas em homenagens, algumas paródias. Também decidi pôr a mão na massa, lá pelos meus 16 anos!
COMENTÁRIOS ANTERIORES
Ai ai que engraçado, srsrsrsr, muito criatia a sua canção refletindo a pátria, srsrs. Abraços This!
www.laerte-lopes.blogspot.com
www.laerte-lopes.blogspot.com
[Poema] Reflexão
Não é porque digo certas coisas certas
Que tenho obrigação de saber tudo certinho.
Enganado está, se pensa que sou gênio:
Tenho lá a minha cota de desenganos
Há muito abandonei os grilhões infantes do silêncio.
Como portas que se abrem ao horizonte
À alegria aparente de um mundo de mentirinha
Onde o sonho vira pesadelo, e contos, filmes de terror;
E os beijos que sopramos no ar
Chegam ao outro lado em forma de pedras
Sem cor.
Quero de volta o tempo em que inspirava vida
Na pior das hipóteses, sorrir
Viver de sonho e sonhar acordada.
Em paz.
Não pagar para nascer, crescer
Morrer, ou a tudo isto assistir.
Quero de volta os anos que não voltam mais.
*Confira mais poemas de This Gomez na página de produção
Que tenho obrigação de saber tudo certinho.
Enganado está, se pensa que sou gênio:
Tenho lá a minha cota de desenganos
Há muito abandonei os grilhões infantes do silêncio.
Como portas que se abrem ao horizonte
À alegria aparente de um mundo de mentirinha
Onde o sonho vira pesadelo, e contos, filmes de terror;
E os beijos que sopramos no ar
Chegam ao outro lado em forma de pedras
Sem cor.
Quero de volta o tempo em que inspirava vida
Na pior das hipóteses, sorrir
Viver de sonho e sonhar acordada.
Em paz.
Não pagar para nascer, crescer
Morrer, ou a tudo isto assistir.
Quero de volta os anos que não voltam mais.
*Confira mais poemas de This Gomez na página de produção
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