Não há que se medir
A dor e o humor de um dia infeliz.
O que se pode é sentir, provar, experimentar, refletir.
Que seja pela reviravolta,
Pelo revigorar,
Ou pelo simples desejo de recuperar,
Que nos possamos perder em meio à luz,
Buscando asas na escuridão,
Chamando a atenção e o devir.
Que sejamos tolos,
Não mais do que bobos,
Crédulos amantes em busca de raiz.
Nada há que se absorver,
Nada que erradicar,
Nada que provar,
Nada que esclarecer,
Se não há nada que se provar.
Ou medir.
Thay Gomez
28/7/2016
Um Mundo Paralelo - Contos e Poesia
Um espaço para os contos perdidos e a poesia encontrada de This Gomez
quinta-feira, 28 de julho de 2016
domingo, 9 de setembro de 2012
[Poema] Visão de Poetisa num dia frio
Hoje
Trago nas costas frias as marcas do passado,
Os pequenos avanços, grandes passos,
Vida, morte e felicidade.
Hoje
As lembranças espremem lágrimas
De todo o sofrimento, toda a lástima
De aguentar o mal enquanto fazia o meu melhor
Hoje
A vida parece mais nítida
Partiu aquela solidão raquítica
Que tomava conta de tudo
Hoje
Busco na vida razões para sofrer
Sob o risco de viver
E não ter tudo de volta
Hoje
Caminho por uma estrada sem fim
Estou num que se tornou afim
À candidez e ao calafrio da morte
E ainda sinto o peso das minhas palavras.
Trago nas costas frias as marcas do passado,
Os pequenos avanços, grandes passos,
Vida, morte e felicidade.
Hoje
As lembranças espremem lágrimas
De todo o sofrimento, toda a lástima
De aguentar o mal enquanto fazia o meu melhor
Hoje
A vida parece mais nítida
Partiu aquela solidão raquítica
Que tomava conta de tudo
Hoje
Busco na vida razões para sofrer
Sob o risco de viver
E não ter tudo de volta
Hoje
Caminho por uma estrada sem fim
Estou num que se tornou afim
À candidez e ao calafrio da morte
E ainda sinto o peso das minhas palavras.
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